FILOSOFIA

FILOSOFIA DO GRUPO

O GRUPO DE CAPOEIRA,UNIDOS DO FAÍSCA TEM COM FILOSOFIA O DESENVOLVIMENTO DO SEU TRABALHO, NO ESINO PRATICO E TEORICO.
OBJETIVANDO ENTRE OUTRAS COISAS:ACREDITAMOS EM ESTA CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE VALORES BASEADOS NO RESPEITO,NA SOCIALIZAÇÃO INCORPORANDO A TRABALHO EM ESCOLAS ,ASSOCIAÇÕES EM COMUNIDADES CARENTES E OUTROS.
NÓS DO GRUPO UNIDOS DO FAÍSCA PROCURAMOS EM CONSCIENTIZAR A NOSSA IMPORTÂCIA DO CARÁTER EDUCATIVO E CULTURAL, PROCURANDO EM TIRAR DAS RUAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES LEVANDO ATÉ A ELAS UMA ATIVIDADE FÍSICA E MENTAL,TENDO NISTO UM FORTALECIMENTO DE SEU CARÁTER E VALORIZAÇÃO DE SUA PESSO NA ARTE DE BRINCAR EDUCANDO-SE COM A PRATICA DA CULTURA DA CAPOEIRA.

HISTÓRIA DOS QUILOMBOS


No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.
Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.
Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.
Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.
A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.
Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.

Comunidades quilombolas na atualidade.

Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura. Eles deram origens às atuais comunidades quilombolas. Existem atualmente cerca de 1.100 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares. Grande parte destas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste.

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