FILOSOFIA

FILOSOFIA DO GRUPO

O GRUPO DE CAPOEIRA,UNIDOS DO FAÍSCA TEM COM FILOSOFIA O DESENVOLVIMENTO DO SEU TRABALHO, NO ESINO PRATICO E TEORICO.
OBJETIVANDO ENTRE OUTRAS COISAS:ACREDITAMOS EM ESTA CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE VALORES BASEADOS NO RESPEITO,NA SOCIALIZAÇÃO INCORPORANDO A TRABALHO EM ESCOLAS ,ASSOCIAÇÕES EM COMUNIDADES CARENTES E OUTROS.
NÓS DO GRUPO UNIDOS DO FAÍSCA PROCURAMOS EM CONSCIENTIZAR A NOSSA IMPORTÂCIA DO CARÁTER EDUCATIVO E CULTURAL, PROCURANDO EM TIRAR DAS RUAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES LEVANDO ATÉ A ELAS UMA ATIVIDADE FÍSICA E MENTAL,TENDO NISTO UM FORTALECIMENTO DE SEU CARÁTER E VALORIZAÇÃO DE SUA PESSO NA ARTE DE BRINCAR EDUCANDO-SE COM A PRATICA DA CULTURA DA CAPOEIRA.

HISTÓRIA DOS ESCRAVOS NO BRASIL


Dezembro de 1808, começou o processo de insurreição, eram hauças e nagôs unidos pela fé islâmica. As duas nações juntaram-se na rebelião que terminaria em fuga em 1809, organizada por uma sociedade secreta de governo dos negros, a Obgoni.

A grande rebelião baiana, porém seria a de 1835, com os nagôs, pois tinham uma melhor estrutura para resistir à repressão.

De 1826 à 1820, vários choques entre nagôs e forças comandadas por capitães-do-mato resultaram em muitas mortes, tanto de um lado como do outro. Em 1828, uma parte dos negros nagões fugiram de Salvador para atacarem a capital.

Essa violência era o ruarco para uma grande rebelião que explodiria no dia 13, que foi fracassada devido uma negra que foi convidada para participar e denunciou o movimento.

Os malês tinham maior liberdade que os das fazendas, já que se mantinham com seu próprio dinheiro. Havia muitos que pertenciam a nações de cultura islâmicas, como os houças e nagôs. No entanto, mesmo os escravos que conseguiram comprar a liberdade continuavam a ser tratados com desprezo e violência, sem qualquer possibilidade de ascensão social.

Em 1812, surge uma organização negra patrocinada pela Coroa, Companhia de Pretos de Pernambuco, que foi uma respostas às rebeliões negras. Joaquim Nabuco fundou em 1880, a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, que incentivou a campanha abolicionistas.

No começo do século XVII, já havia no Brasil 2000 escravos negros, submetidos a desumanas condições de vida. Fugiam sempre que possível de seus proprietários, unindo-se em seguida para evitar a recaptura. Formavam, desse niado, verdadeira aldeias nas matas que ficaram conhecidas como quilombos.

A maioria dos quilombos teve curta duração, não resistindo às investidas das entradas expedições organizadas pelo fazendeiras para a busca dos insubmissos. Um deles, porém, enfrentou várias expedições, ao longo de décadas, antes de ser derrotadas: Palmares.

Palmares quase foi um Estado, dividido em várias comunidades que se deslocavam conforme as lutas e perseguições dos brancos.

Na floresta, foram construindo os primeiros mocambos, agrupamento de choupanas rústicas cobertas com folhas de palmeira.

O domínio holandês em Pernambuco e a subsequente resistência do lusos brasileiros ao invasor resultaram na desorganização das lavouras, pois a fuga de escravos se intensificou.

Senhores de todo o litoral nordeste até a fronteira da Bahia, os holandeses investiram contra o quilombo, mas não tiveram êxito.

Palmares defendia-se com sucesso, recorrendo a táticas guerrilheiras. Os portugueses hesitaram em tornar a iniciativa dos ataques aos macambos, porque destruir o quilombo tornava-se uma empreitada respeitável.

As investidas dos brancos se intensificaram, tudo feito para que o bandeirante Domingos Jorge Velho conseguisse uma vitória completa e definitiva. Enfim, sitiados os quilombos enfrentam os ataques com lavouras, porém, são obrigados a recuar cada vez mais. Zumbi consegue escapar com um pequeno grupo de sobreviventes, mas perseguidos quase todo são presos, mas Zumbi não aparece.

Traído por um seguidor, foi localizado e morto. Teve a cabeça decepada e exposta em praça pública para servir de exemplo.

A ordem escravista triunfara mas, nas senzalas, a história de resistência de Zumbi, passava de geração para geração.

O negro entrava ainda como cidadão de segunda classe nessas revoluções, não deixa de ser sintomática que a historiografia oficial sempre destaca a valentia e o heroísmo dos negros nessas lutas, nunca a sua influência real sobre os acontecimentos, porque as decisões ficavam para os brancos.

A Balaiada, a Sabinada e a Insurreição Praieira foram revoltas em que o negro lutou pela fuga de seu sofrimento e não por ações políticas que tivesse um fim revolucionário na mudança da sociedade.

Duas razões livraram o índio da escravidão: proteção da Igreja e expansão da cana-de-açúcar.

A Igreja estabeleceu um acordo com a Coroa portuguesa: a Igreja ficava com 5% do valor de cada escravo vendido.

Enquanto não se organizou a escravidão do negro, era importante ter o índio como aliado e também como escravo.

Quando os portugueses chegaram ao Brasil encontraram tribos nômades, que plantavam mandioca e milho, tinham tecelagem de algodão e boa cerâmica. Quando começou a exploração do pau-brasil, os índios tinham boas relações com os portugueses, derrubando árvores e levando-as aos portos de embarque em troca de coisas inúteis.

Os portugueses resolveram colonizar o Brasil, então, começou a expulsão da terra e a captura dos índios transformando-os em escravos.

O índio era um escravo muito mais barato que o negro, e muito mais maltratado, mas com a proteção da Igreja e a ganância da Coroa portuguesa, a realidade da colônia exigiu escravos índios nos primeiros tempos.

Autorizadas por uma carta régia de 1570, os escravos foram conseguidos sem provocar desequilíbrio e conflitos perigosos. As guerras justas eram autorizadas pela Coroa ou governadores, contra os índios inimigos.

Além das Guerras Justas, os bandeirantes entraram na mata a fim de capturar índios para a escravidão. Os índios foram vítimas de toda a violenta indignidade que a escravidão provoca. A escravidão indígena começou em 1534 e foi até 1755 e o fim da escravidão indígena se deu pelas leis de 1755 e 1758.

A organização do tráfico negreiro e a expansão da indústria açucareira uniram-se pondo fim na escravidão indígenas, devido a escassez de índios, quando se matou a maioria e quando se tornam caros.

O índio só deixa de ser escravo, quando existem condições econômica para comprar negros. Padre Manuel da Nóbrega, é um dos poucos sacerdotes que não concordam com a escravidão negra, enquanto, Padre Vieira, defende a entrada de negros.

Para o desempenho dessas atividades econômicas, a mão-de-obra indígena mostrava-se essencial, e essa dependência em relação a mão-de-obra resultou num conflito entre colonos e os jesuítas, que desenvolveram seus trabalhos de catequese e se opunham à escravidão.

A defesa dos índios à Vieira, fez com ele tivesse maior prestígio junto à Corte, conseguindo apoio do governador para o partido dos padres.

Essa reação veio em 1661, quando Vieira e seus integrantes foram expulsos e em 1680, os fazendeiros e comerciantes receberam um golpe: O governo português proibiu a escravidão indígena.

A Igreja tinha um poder, atribuído-lhe pela Constituição de 1824, mas em 1885 o arcebispo da Bahia, o cargo mais alto da hierarquia da Igreja do Brasil na época, pronunciou-se contra alguns abusos dos senhores e não a escravidão.

A Santa Sé só vai se pronunciar pelo fim da escravidão no Brasil em 1888, já depois da Lei Áurea e a pedido de Joaquim Nabuco.

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