FILOSOFIA

FILOSOFIA DO GRUPO

O GRUPO DE CAPOEIRA,UNIDOS DO FAÍSCA TEM COM FILOSOFIA O DESENVOLVIMENTO DO SEU TRABALHO, NO ESINO PRATICO E TEORICO.
OBJETIVANDO ENTRE OUTRAS COISAS:ACREDITAMOS EM ESTA CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE VALORES BASEADOS NO RESPEITO,NA SOCIALIZAÇÃO INCORPORANDO A TRABALHO EM ESCOLAS ,ASSOCIAÇÕES EM COMUNIDADES CARENTES E OUTROS.
NÓS DO GRUPO UNIDOS DO FAÍSCA PROCURAMOS EM CONSCIENTIZAR A NOSSA IMPORTÂCIA DO CARÁTER EDUCATIVO E CULTURAL, PROCURANDO EM TIRAR DAS RUAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES LEVANDO ATÉ A ELAS UMA ATIVIDADE FÍSICA E MENTAL,TENDO NISTO UM FORTALECIMENTO DE SEU CARÁTER E VALORIZAÇÃO DE SUA PESSO NA ARTE DE BRINCAR EDUCANDO-SE COM A PRATICA DA CULTURA DA CAPOEIRA.

HISTÓRIA DO MACULELÊ


Historia do Maculelê


Existe em Santo Amaro da Purificação, Bahia, uma dança, um jogo de bastões remanescentes dos antigos índios cucumbis. É o maculelê. Esta "dança de porrete" tem origem Afro-indígina, pois foi trazida dos negros da África para cá e aqui foi mesclada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. 

A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. 

Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarinos. 

O maculelê tem muitos traços marcados que se assemelham a outras danças tradicionais do Brasil como o Moçambique de São Paulo, a Cana-verde de Vassouras-RJ, o Bate-pau de Mato Grosso, o Tudundun do Pará, o Frevo de Pernambuco, etc. 

Se formos olhar pelo lado do conceito de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de canas nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura encontrassem na hora. 

Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Porém, eles as cantavam nos dialetos que trouxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. Assim como a "brincadeira de Angola" camuflou a periculosidade dos movimentos da capoeira, a dança do maculelê também era uma maneira de esconder os perigos das porretadas desta dança. Uma outra versão diz que para se safarem das chibatadas dos feitores e capatazes dos engenhos, os negros dos canaviais se defendiam com pedaços de pau e facões. 

Aos golpes e investidas dos feitores contra os negros, estes se defendiam com largas cruzadas de pernas e fortes porretadas que atingiam principalmente a cabeça ou as pernas dos feitores de acordo com o abaixar e levantar do negro com os porretes em punho. Além desta defesa, os negros pulavam de um lado pro outro dificultando o assédio do feitor. Para as lutas travadas durante o dia, os negros treinavam durante a noite nos terreiros das senzalas com paus em chama que retiravam das fogueiras, trazendo ainda mais perigo para o agressor. 

Atualmente a dança do maculelê é muito praticada para ser admirada. É parte certa na apresentação de grupos de capoeira e em eventos realizados como formatura, encontros, batizados, etc. É fundamental se preservar a dança do maculelê, ensina-la com destreza e capacidade aos alunos para que eles possam eventualmente fazer belas apresentações.

Um comentário:

  1. Esse tal porrete q vc falou se chama drima e vc esqueceu de falar quem foi o percursor do maculele q se chama mestre popo. Mais gostei tem algumas coisas interessantes.

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