FILOSOFIA

FILOSOFIA DO GRUPO

O GRUPO DE CAPOEIRA,UNIDOS DO FAÍSCA TEM COM FILOSOFIA O DESENVOLVIMENTO DO SEU TRABALHO, NO ESINO PRATICO E TEORICO.
OBJETIVANDO ENTRE OUTRAS COISAS:ACREDITAMOS EM ESTA CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE VALORES BASEADOS NO RESPEITO,NA SOCIALIZAÇÃO INCORPORANDO A TRABALHO EM ESCOLAS ,ASSOCIAÇÕES EM COMUNIDADES CARENTES E OUTROS.
NÓS DO GRUPO UNIDOS DO FAÍSCA PROCURAMOS EM CONSCIENTIZAR A NOSSA IMPORTÂCIA DO CARÁTER EDUCATIVO E CULTURAL, PROCURANDO EM TIRAR DAS RUAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES LEVANDO ATÉ A ELAS UMA ATIVIDADE FÍSICA E MENTAL,TENDO NISTO UM FORTALECIMENTO DE SEU CARÁTER E VALORIZAÇÃO DE SUA PESSO NA ARTE DE BRINCAR EDUCANDO-SE COM A PRATICA DA CULTURA DA CAPOEIRA.

HISTÓRIA DE MESTRE WALDEMAR


Mestre Waldemar, Waldemar Rodrigues da Paixão, mestre de capoeira baiano (Ilha de Maré, Bahia 1916 – Salvador, Bahia 1990) também conhecido como Waldemar da Liberdade ou Waldemar do Pero Vaz, dos nomes do bairro e da rua onde implantou sua capoeira.A fama de Waldemar como capoeirista e mestre de capoeira aparece nos anos 1940. Ele implanta um barracão na invasão do Corta-Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na Rampa do Mercado na Cidade Baixa. Fica conhecida a diversidade dos jogos que ele pratica, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os primeiros.Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O esculpido Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, freqüentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido à capoeira de Waldemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina e na de Mestre Bimba.De acordo com Albano Marinho de Oliveira em (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar demorados solos antes do jogo (hoje chamadas ladainhas). O próprio Waldemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foram uma fonte de renda para mestre Waldemar.Waldemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus. Assim, Jorge Amado menciona Mestre Traíra, também da Liberdade, como assíduo visitante de Waldemar. Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Waldemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestra Canjiquinha.

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